Um homem de 44 anos procurou a Delegacia de Polícia de Douradina para registrar um boletim de ocorrência após ser vítima de um golpe envolvendo a compra de uma motocicleta anunciada no Facebook Marketplace. O crime aconteceu no dia 16 de maio de 2025, mas a ocorrência foi registrada no dia 19.

Conforme o relato, o homem encontrou um anúncio de uma motocicleta Honda/CG 125 FAN ES, ano 2011, cor vermelha, placa NRM2A39, anunciada por R$ 5.000,00 — valor abaixo da tabela FIPE, que é de R$ 7.562,00. Após mostrar interesse, ele iniciou conversas com o perfil responsável pelo anúncio e forneceu seu número de telefone para dar continuidade à negociação via WhatsApp.

Posteriormente, recebeu contato de um suposto vendedor que informou que a motocicleta estava em nome e posse de uma parente, com quem a vítima combinou de ver o veículo. Durante a conversa, o golpista pediu que não fossem discutidos valores com a suposta dona da moto, alegando que outro parente estaria interessado, mas desejava parcelar a compra — condição que o golpista não aceitaria.

No mesmo dia, o comprador se dirigiu até Dourados, onde viu a motocicleta em frente a uma empresa localizada na Avenida Joaquim Teixeira Alves. Ele afirmou estar com o dinheiro em mãos para pagamento à vista, mas a suposta vendedora recusou-se a concluir a venda naquele momento.

Em seguida, ambos foram até um despachante, onde preencheram o documento de transferência. A vítima efetuou um Pix de R$ 5.000,00 para uma conta bancária indicada pelo golpista, após confirmar os dados com a pessoa que estava com o veículo. Os documentos CRLV e CRV foram entregues à vítima como se a venda tivesse sido concluída.

No entanto, a liberação da motocicleta não foi feita. A justificativa foi de que seria necessário aguardar a confirmação da transferência por parte do suposto vendedor. Após a demora, a vítima percebeu que havia sido enganada.

No dia seguinte, a negociação foi encerrada pela suposta vendedora, mesmo após a vítima se comprometer a pagar mais R$ 4.500,00 pelo veículo. O caso foi registrado como estelionato. A vítima deseja representar criminalmente contra os envolvidos e aceitou ser notificada por meio eletrônico.

A Polícia Civil investiga o caso.