Copa do Mundo de Clubes atrai torcedores do Flamengo mundo afora e terá até mexicano rubro-negro

ge encontra flamenguistas que moram no exterior e vão a pelo menos um jogo do time na fase de grupos

| GLOBOESPORTE.COM / THIAGO LIMA


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O Flamengo enfim chegou aos Estados Unidos na última quinta-feira e, mesmo em outro país, também arrasta multidões. Além dos torcedores que vão sair do Brasil para acompanhar de perto o time na Copa do Mundo de Clubes da Fifa, outros rubro-negros mundo afora estão a caminho do torneio mundial. E o ge conversou com alguns deles.

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Tem rubro-negro saindo até do Bahrein, no Oriente Médio, para ver de perto a primeira Copa do Mundo de Clubes da história. É o caso de Ricardo Santana, carioca de 51 anos que recebeu uma proposta de trabalho em uma multinacional no país asiático e está morando lá há 10 meses. Mas continua como sócio-torcedor mesmo à distância.

— Comprei o pacote inteiro, então tenho ingresso até onde o Flamengo for. Mas como tenho que trabalhar, vou assistir aos quatro primeiros jogos e depois volto para o Bahrein. Se por acaso o Flamengo chegar à final, eu dou meu jeito e volto. Ter a possibilidade de ir a jogos como esses é um privilégio e uma responsabilidade imensa de representar a nação rubro-negra. Quanta gente gostaria de estar e infelizmente não pode? Prometo que não vai ficar uma gota de suor no meu corpo, vou colocar tudo para fora.

Ricardo, que por motivos profissionais já morou em seis países e quatro continentes diferentes, está acostumado a driblar o fuso horário para acompanhar o Flamengo. Ele não vai a um jogo do time desde outubro de 2022, na final da Libertadores contra o Athletico-PR. No Maracanã - já são cinco anos ausente. Saudade que faz valer o investimento, mesmo sem fazer contas para não se assustar:

— Prefiro nem fazer essa conta. Fiz a programação da viagem e dos ingressos há um tempo, se for somar tudo que a gente investe no Flamengo, tudo o que retorna de amor é grande. E se for de coração, prefiro não fazer conta até para não dar problema aqui em casa (risos) — brincou o torcedor, que já escreveu até um livro sobre o clube chamado "Hoje é dia de Flamengo"

Também tem rubro-negro saindo do Canadá para matar a saudade do clube do coração. Ronaldo Aoki, de 43 anos, é natural de Manaus e desde 2023 mora em Toronto com a esposa. Ele comprou ingresso para o jogo contra o Chelsea e vai junto com um amigo mexicano para fazê-lo pular o muro:

— Estou levando um amigo meu mexicano daqui e já inclusive comprei uma camisa do Flamengo de presente para ele para convertê-lo! Além dele, o namorado da minha prima, que mora na Filadélfia, vai com a gente. Esse eu ainda preciso converter, porque tenho pouco contato, mas isso vai mudar uma vez que a gente esteja lá juntos. Eu provavelmente estou sendo muito otimista, mas eu acredito que faremos um bom jogo, com grandes possibilidades de vitória. Porém, tenho certeza de que não será um jogo fácil e de que o favoritismo está do lado do Chelsea.

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Ronaldo até hoje só foi a um jogo do Flamengo no estádio: em março de 2008, quando visitou o Rio de Janeiro a trabalho, aproveitou para ir ao Maracanã e viu a vitória por 2 a 0 sobre o Nacional-URU, pela Libertadores. "Foi uma sensação que não dá nem para descrever", diz ele. E para vivenciá-la de novo, fará um investimento grande:

— Se formos considerar o transporte, hospedagem e o ingresso, acredito que em torno de 1.700 dólares canadenses. Provavelmente irei acompanhar o jogo comendo alguns aperitivos do estádio e tomando algumas cervejas, então dá para adicionar por cima mais uns 200. Acredito que estarei investindo entre 2.000 e 3.000 dólares canadenses (entre R$ 8 mil e R$ 12 mil na cotação atual).

Dentro dos Estados Unidos, também há muitos rubro-negros aproveitando a oportunidade. Como Marcos Nyssens, de 47 anos, que mora em Norfolk desde 2019 após sua esposa receber uma proposta de trabalho na cidade. Pela distância, já até se acostumou a acompanhar os jogos com a narração em inglês e sem tanta emoção como é no Brasil. Ele não vai a uma partida do Flamengo desde o 1 a 0 sobre o Bragantino em novembro de 2023, quando estava de férias no Rio.

— Isso é uma das coisas de que mais sinto falta aqui. O mais próximo que faço disso é ir em jogos de futebol de universidade. A expectativa é matar a saudade de ver o time jogar ao vivo, agora com a novidade de ser em um ambiente diferente, né?

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Marcos comprou ingresso para o Flamengo x Chelsea e vai viajar durante cinco horas de carro até a Filadélfia, onde vai se reunir com outros flamenguistas que moram no país. Inclusive um pai que vai levar o filho pequeno pela primeira vez no estádio para ver o Rubro-Negro:

— Vou com amigos que moram aqui também, em Nova Jersey. Meu amigo vai levar o filho que já nasceu aqui e nunca foi ao Maracanã. Outro amigo é Grêmio, mas vai levar o sogro que é Flamengo e está na casa dele. Vamos em seis provavelmente e fazer um "tailgate" (festa no estacionamento do estádio) antes do jogo. Isso é tradição nos jogos aqui, a galera chega três horas antes para fazer churrasco no estacionamento (risos).

Também nos Estados Unidos, quem já está fazendo a mala é Gabriel Silva, de 25 anos. Natural de São Gonçalo, ele foi para o país para estudar inglês no fim de 2021 e ficou de vez após começar a trabalhar e se casar com uma norte-americana. Morador da cidade de Tobyhanna, a cerca de duas horas da Filadélfia, o rubro-negro quer aproveitar para matar a saudade do time e "ensinar" a esposa a torcer:

— Ela não conhece muito de futebol, mas eu tinha uma camisa do Flamengo do Outubro Rosa de 2019 e dei para ela. Vai ser uma maneira de demonstrar para ela, porque sempre brinco que americanos sabem fazer show, mas não sabem torcer por esporte. Ela vai ver como as pessoas se apaixonam pelo jogo, não por franquias ou por atletas, o que é algo que acontece aqui.

Gabriel não vai a um jogo do Flamengo desde o 3 a 0 sobre o Barcelona de Guayaquil em março de 2020. Agora, ele comprou ingressos para os dois primeiros duelos na fase de grupos, contra o Espérance, da Tunísia, e o Chelsea, e calcula investir ao todo entre US$ 400 e US$ 500 (R$ 2,2 mil e R$ 2,7 mil respectivamente). O rubro-negro vai completar 26 anos no dia seguinte à partida contra os ingleses e já sabe o que vai querer de presente de aniversário:

— Minha expectativa é de que estou indo com muita esperança contra o Espérance, e uma convicção de que pode ganhar contra o Chelsea. Estou confiante de que não vamos ar vergonha. Não estou que vai dar show, mas brigar é obrigação do Flamengo. Não pode se apequenar contra ninguém. Se for jogar retrancado contra alguém, que seja contra o Real Madrid. Se perder jogando bola é melhor do que perder ando vergonha. Então nada de fechar a casinha, é ir para cima e mostrar para que o Flamengo veio ao Mundial.

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