Botox começa a ser utilizado em tratamento de doenças neurológicas no HR

A toxina botulínica está sendo usada para corrigir contrações musculares involuntárias ou anormais

| GENIFFER VALERIANO / CAMPO GRANDE NEWS


Reny Garnacho durante a aplicação da toxina botulínica (Foto: Divulgação)
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O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul iniciou o uso de Botox para tratar distonias, que são contrações musculares involuntárias. A neurologista Aline Kanashiro explica que as distonias podem surgir após traumatismos cranianos ou AVCs, mas em alguns casos a causa é desconhecida. Reny Garnacho, de 86 anos, foi a primeira paciente a receber o tratamento, que visa melhorar a qualidade de vida ao reduzir espasmos musculares. Embora o tratamento seja paliativo e exija reaplicações a cada quatro a seis meses, ele oferece uma opção significativa para pacientes ambulatoriais que buscam alívio dos sintomas.

Segundo o hospital, os pacientes com distonias podem sofrer com dores musculares, torções, deformidades nos membros e articulações. A médica neurologista Aline Kanashiro explica que as distonias podem ser consequência de traumatismo craniano ou um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Porém, há casos em que a causa não é evidente.

Reny Garnacho, de 86 anos, foi a primeira paciente a receber o tratamento. A aposentada foi diagnosticada em 2009 com blefaroespasmo. O transtorno neurológico causa contrações involuntárias das pálpebras e fazia com que ela piscasse involuntariamente ou fechasse os olhos.

Por conta do blefaroespasmo Reny quase deixou dirigir. “Só conseguia [dirigir] quando era bem próximo de casa. E também não conseguia ler mais, pois meu olho estava fechando demais', contou.

Podem receber o tratamento pacientes ambulatoriais que são encaminhados ao HR através da regulação estadual. Com o uso da toxina botulínica, a contração causada pela distonia será reduzida. Sendo assim, os espasmos musculares também podem reduzir ou até ser eliminados.

Ainda é explicado, que apesar de oferecer uma melhora ao paciente, o tratamento é paliativo. Os pacientes devem reaplicar a toxina entre quatro a seis meses. “Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida', diz a médica neurologista.

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