Transmissão local do 3º caso de Oropouche não é motivo de pânico, diz secretaria

A situação reforça a ideia de que MS está com transmissão ativa do mosquito

| IZABELA CAVALCANTI / CAMPO GRANDE NEWS


Detalhes do mosquito-pólvora, que causa a febre Oropouche (Foto: Coleção de Ceratopogonidae do IOC/Fiocruz)
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O 3° caso de febre Oropouche em Mato Grosso do Sul ocorreu dentro do próprio Estado, conforme confirmou a SES (Secretaria Estadual de Saúde). A situação reforça a ideia de que MS está com transmissão ativa do mosquito.

O vírus foi detectado em um jovem de 25 anos, morador de Vicentina, que reside na área rural do município. O caso foi identificado por meio da vigilância laboratorial realizada pelo Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública).

Ao todo são três casos no Estado. A primeira detecção ocorreu em junho de 2024, em uma mulher, de 42 anos, moradora de Campo Grande, que havia viajado para a Bahia. Outra infecção em Itaporã, também no ano ado, com transmissão dentro do Estado.

Diante do cenário, a SES destaca que não é motivo de alarme. “Desde 2023, o Estado tem realizado monitoramento ativo da Febre Oropouche [...] A SES reforça que não há motivo para pânico. A detecção do caso demonstra a eficácia das ações de vigilância implementadas', diz a nota enviada ao Campo Grande News.

O COE (Centro de Operações de Emergências) para Dengue e outras Arboviroses, divulgado em maio, mostra que o mosquito está ativo em MS. “Transmissão ativa também foi registrada em Roraima, Rondônia, Amapá, Tocantins, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná.'

A doença - A febre Oropouche é uma doença viral transmitida por inseto conhecido como “mosquito-pólvora', e é considerada uma arbovirose. Vive em florestas e em áreas rurais.

A transmissão ocorre principalmente por mosquitos, depois de picar uma pessoa ou animal infectado. Os sintomas são como os da dengue: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

De acordo com o IOF/Fiocruz (Instituto Oswaldo Cruz), para evitar, é recomendado não se expor no horário de pico do inseto, que ocorre no fim da tarde, e fechar as janelas de casa. Também é indicado usar blusa de manga longa, calça e sapato fechados, além de ar óleo corporal, como forma de barreira física ao mosquito.



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