Acusado de armar bomba no DF se apresentava como “Preso do Xandão”

Wellington Macedo de Souza usava uma tornozeleira eletrônica quando colocou um explosivo em um caminhão estacionado perto do aeroporto

| METRóPOLES/CELIMAR DE MENESES


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O terceiro réu da tentativa de atentado com bomba perto do Aeroporto de Brasília, Wellington Macedo de Souza, 47 anos, se apresentava como “Preso do Xandão”. Antes de se envolver no planejamento de ato terrorista, ele já havia sido preso por ordem do ministro do Supemo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, conhecido nos círculos bolsonaristas como “Xandão”.

As investigações apontam que Wellington usava uma tornozeleira eletrônica quando colocou um explosivo em um caminhão-tanque, na véspera do Natal. Ele planejou o atentado com Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32, e George Washington de Oliveira Sousa, 54.

Até agora, apenas George Washington foi preso, os outros dois estão foragidos. Wellington e Alan participaram dos ataques ao prédio da Polícia Federal feitos por bolsonaristas em 12 de dezembro, o blogueiro chegou a pedir um PIX nas redes sociais para custear a fuga.

Conhecido frequentador do acampamento que durou mais de 70 dias em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, Wellington Macedo recebeu quatro parcelas do auxílio emergencial em 2020 e chegou a trabalhar no antigo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos na gestão da senadora eleita Damares Alves, em 2019.

As forças de segurança de Brasília foram acionadas em 24 de dezembro após uma bomba ter sido encontrada por um motorista de um caminhão nas imediações do Aeroporto de Brasília. O explosivo não causou uma tragédia por erros técnicos.

O trio envolvido responderá na Justiça pelo crime de explosão, quando se expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos'. A pena é de três a seis anos de reclusão, além de multa.

O Ministério Público pediu que a investigação fosse remetida à Justiça Federal. A Polícia Federal está em busca dos dois foragidos.

Por causa da operação, uma das faixas de via perto do terminal aéreo teve de ser interditada Imagem cedida ao Metrópoles

Equipes de segurança do DF acompanham a ocorrênciaImagem cedida ao Metrópoles

Artefato explosivo estava em área próxima ao Aeroporto de BrasíliaVinícius Schmidt/Metrópoles

Vinícius Schmidt/Metrópoles



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