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Cuidado nas férias: confira dicas fundamentais para evitar afogamentos de crianças em casa
Tenente-coronel do Corpo de Bombeiros elenca dicas para pais e responsáveis garantirem a segurança dos pequenos durante o perÃodo de férias nas atividades aquáticas em casa.
| G1 / RENATA BARROS E DéBORA RICALDE, G1 MS


Período de férias escolares, criançada em casa e os riscos de afogamento em casa aumentam, principalmente em piscinas, segundo o Corpo de Bombeiros. Para evitar acidentes, o g1 consultou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Antônio Cezar, que elencou dicas fundamentais para garantir a segurança dos pequenos dentro e fora d’água.
“Esse período é muito crítico, onde as crianças estão mais em casa, estão mais ativas. É um período em que os pais devem estar muito mais atentos', afirma o tenente-coronel.
Confira a seguir as dicas de segurança para evitar afogamentos:
1. Piscinas protegidas
Os os às piscinas devem ser mantidos sempre fechados. “Nós orientamos que as portas que dão o aos fundos das casas, porque geralmente as piscinas ficam nos fundos das casas, fiquem bem trancadas', comenta Antônio Cezar.
Além disso, o recomendável é que as piscinas tenham proteção, como grades e tablados.
“Algo que cubra ou que não deixe a criança subir e afundar', completa o tenente-coronel dos Bombeiros.
2. Olhar constante
Em período de festa e confraternização à beira da piscina, o especialista é enfático de que pais e responsáveis precisam manter os olhares constantes nas crianças.
“Nada substitui o cuidado visual com a criança. Tem que estar sempre cuidando e olhando para essas crianças', reforça.
O tenente-coronel pontua que mesmo que a criança saiba nadar, os cuidados devem ser os mesmos.
“‘Ah, meu filho já fez natação, ele sabe nadar’ e deixa a criança lá e vai fazer outras coisas. Mesmo esses que já fizeram natação, é bom você estar olhando pelo perigo da água e também pelo perigo das brincadeiras que eles fazem em volta e podem se ferir', comenta Antônio Cezar.
Caso o responsável se afaste da piscina, o aconselhável é retirar a criança da água, se não houver nenhum adulto que possa ficar atento a ela.
“Se for ao banheiro e não tiver ninguém para ficar de olho na criança, retire ela da água' , explica o especialista.
3. Uso de boias
O militar do Corpo de Bombeiros destaca que o uso de boias é imprescindível . Porém, os pais não devem confiar a segurança dos filhos apenas ao objeto.
“Criancinha pequena sempre deve estar com boia. Coloque sempre a boia, mas não confie 100% nas boias, porque elas podem furar. A criança mesmo pode morder, acontecer alguma coisa. Ou as boias deslizam por causa do protetor solar e saem', comenta.
Por isso, é necessário estar sempre atento ao comportamento das crianças dentro da piscina e nas proximidades. Às vezes, o acidente pode ocorrer fora d’água.
“As crianças brincam muito em volta da piscina, elas correm, e ali é um ambiente molhado. Então, um dos cuidados que a gente sempre aconselha aos pais é cuidar dessa correria, porque as crianças caem. Às vezes não está ligado ao afogamento em si, mas está ligado ao ambiente da piscina. Cai e sofre uma fratura de braço, de perna, bate a cabeça', acrescenta.
4. Atenção com baldes
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Antônio Cezar destaca que afogamentos não ocorrem somente em piscinas. Pais e responsáveis precisam tomar muito cuidado com baldes, pois estes objetos representam grande risco para crianças pequenas.
“Às vezes limpa a casa e deixa o pano de molho em um balde com água. A criança quando encontrar aquele balde vai querer olhar lá dentro e às vezes o balde não tomba e a criança fica com a cabeça mergulhada naquela lâmina d’água. Se cobriu boca, nariz, ou seja, as vias aéreas, é o suficiente para provocar um afogamento ', explica Antônio Cezar.
Por isso, o especialista pede para que os responsáveis não deixem baldes ou outros recipientes com água ao alcance de crianças. “Principalmente as menores podem ter curiosidade de olhar e se afogarem', completa.
O que fazer em casos de afogamentos
De acordo com o especialista, a principal recomendação em casos de afogamentos em residências é retirar a criança imediatamente da água e acionar o Corpo de Bombeiros, através do número 193 .
“Nós iremos deslocar uma viatura da maneira mais rápida o possível para levar essa criança para um ambiente hospitalar. Se estiver em um local ermo, mais distante, uma chácara ou algo assim, coloque no primeiro carro e se desloque para o hospital', destaca o tenente-coronel.
Segundo Antônio Cezar, a criança deve ser colocada de lado durante o transporte . O profissional também comenta que em muitos casos as pessoas perdem tempo tentando aplicar técnicas de primeiros socorros erroneamente.
“Perde-se muito tempo tentando fazer massagem, tentando fazer a respiração artificial, aí que vai lembrar de ligar para os Bombeiros. Como o tempo é precioso nessa situação, não se pode gastar nem um minuto', reforça.
O tenente-coronel pontua que em casos de afogamentos cada segundo é fundamental para a vida.
“O recomendável é o seguinte. Tem mais de uma pessoa casa? Alguém já está entrando na água para retirar e o outro já está ligando para que o socorro seja rápido. É muito importante que o socorro seja rápido', frisa o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros.
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