A dona de casa Elaine Cristina Silva dos Santos, 39 anos, pede ajuda da população para conseguir comprar medicamentos para a filha, Heduarda Sofia Silva dos Santos Souza, de 12 anos, portadora de autismo, epilepsia e múltiplas deficiências.

Mãe e filha moram no distrito de Anhanduí, em Campo Grande.

“O medicamento que ela toma não tem pelo SUS, está em falta. Ela toma depakene, urbanil e peg 4000. Dei entrada na Defensoria, mas o juiz ainda não analisou o pedido. São três medicamentos, três processos em andamento. Estou comprando há 4 anos, o outro faz 1 ano. Pela defensoria, eles dão dinheiro para seis meses, demora mais seis meses para dar de novo e assim vai indo”, diz a mãe.

A vaquinha online tem objetivo de arrecadar R$ 1 mil. A mãe disse ao TopMídiaNews que o valor ajuda por dois meses.

“Esse valor dá para comprar a medicação por dois meses. Minha filha usa fralda, toma suplemento, ela é intolerante a lactose, a alimentação dela é diferenciada. O pai mora em outro estado e não ajuda. Entrei na justiça também para ver se ele ajuda e estou aguardando”, diz a mãe desesperada.

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Defensoria

O TopMídiaNews entrou em contato com a Defensoria Pública, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi encaminhada.

Sesau

A Secretaria Municipal de Saúde Pública afirma que um dos medicamentos está aguardando emissão da nota de empenho para ser oferecida na rede.

'A Sesau informa que os medicamentos Clobazam (Urbanil) e Polietilenoglicol 4000 (PEG 4000) não são padronizados pela Rede Municipal de Medicamentos, assim, não são ofertados pelo SUS. Já o valproato de sódio (Depakene) está em fase final de aquisição, aguardando somente a emissão da nota de empenho para que o fornecedor da medicação faça a entrega à Sesau', disse a secretaria.