A vítima é um homem de 63 anos morador no Jardim Santa Maria, que compareceu na delegacia de Itaporã na manhã desta sexta-feira (26) onde registrou um boletim de ocorrência por estelionato.

Segundo consta no boletim de ocorrência a vítima, fez investimentos em uma empresa, a qual prometia pagamento de lucros sobre os valores investidos, o investimento foi uma indicação do filho, que também fez investimentos na referida empresa.

A vítima baixou o aplicativo B**.org, e fez os seguintes depósitos todos via PIX, 02/05, valor R$ 5.000,43, dia 05/05 no valor R$ 3.000,11 e no dia 08/05  R$ 5.000,10, e 13/05, valor R$ 20.000,15, e por fim dia 13/05, valor R$ 3.000,09.

A vítima pagou para a referida empresa a quantia de R$ 36.000,88, e recebeu o título de lucros dos investimentos em 08/05, R$ 3.333,30, e em 12/05, R$ 3.333,30, ambos pagamentos feitos pela B***.org, sendo que a cerca de uma semana, o aplicativo está fora do ar, e a vítima não consegue contatar a referida empresa.

Após os acontecimentos acima descritos, o homem acredita que tenha caído em um golpe da pirâmide financeira. Ocorrência policial registrada na delegacia de Itaporã que agora investiga o caso.

Entenda o conceito de pirâmide financeira:
A pirâmide financeira é um modelo de negócio que se baseia no ganho de lucro através da indicação de novos membros, e onde pode ou não haver a venda de um produto envolvido.
As pirâmides costumam utilizar grandes promessas como apelo. Algumas chamadas populares desse tipo de negócio são:

• Ganhe dinheiro sem sair de casa; 

• Dobre seus investimentos;

• Retorno garantido em pouquíssimo tempo.

Além disso, as informações disponibilizadas aos interessados costumam ser propositalmente rasas e confusas.
Basicamente, a pirâmide financeira funciona da seguinte forma: uma pessoa paga para entrar e, ao indicar um número determinado de novos membros, começa a receber dinheiro.
Porém, devido a sua fundamentação na indicação desenfreada de participantes, as pirâmides financeiras formam um modelo de negócio insustentável, isso porque para se sustentar, uma pirâmide financeira precisaria continuar crescendo para sempre. E como existe um número finito de pessoas no mundo, as pirâmides financeiras sempre quebram.
Assim, as pirâmides financeiras são enquadradas como crime por afetarem a vida econômica de muita gente, gerando desarmonia social e prejuízos.
A pena prevista para as pessoas que cometem esse crime é de 6 meses a 2 anos de detenção e o pagamento de uma multa.