Entrave no crescimento de empregos verdes no Brasil

Falta mão-de-obra qualificada. Governo cria nova secretaria nacional de Transição Energética que pode ajudar a reverter esse quadro

| ÚLTIMO SEGUNDO / LUIZ ANDRé FERREIRA LUIZ ANDRé FERREIRA LUIZ ANDRé FERREIRA é GRADUADO EM COMUNICAçãO SOCIAL COM êNFASE EM JORNALISMO PELA FACULDADE HéLIO ALONSO (FACHA), MESTRE EM PROJETOS SOCIAIS PELA FUNDAçãO GETúLIO VARGAS (FGV/RJ) E MESTRE EM H


- Senivpetro/Freepik Nova secretaria de transição energética deve aumentar oferta de mão-de-obra
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O Brasil possui 10% dos empregos verdes no mundo! O número pode parecer significativo. No entanto, poderia ser muito maior. Afinal, aqui encontra-se a maior floresta do mundo e estamos retomando nosso protagonismo no campo ambiental no cenário internacional.

Porém, o grande entrave ao crescimento é a falta de pessoas qualificadas para assumirem as vagas que surgem neste segmento. 

Na expectativa para que esse quadro possa ser revertido, assim como explorar o potencial de crescimento, o novo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a criação de uma secretaria de Transição Energética.

'Nossos recursos precisam ser explorados de forma oportuna, sustentável e racional, de modo que gerem em nosso povo e futuras gerações os melhores resultados possíveis', revela o ministro.

Perfis das vagas Segundo o levantamento, 13% das novas oportunidades serão para ensino superior, metade para ensino técnico e os outros 37% sem exigência de qualificação específica.

'Essa expansão do mercado de energia mostra o grande potencial do setor na geração de postos de trabalho, o que faz ser possível criar postos não somente direcionados a profissionais com formação específica técnica ou superior', explica Vitor Mesquita, diretor de Experiência e da Juntos Energia. Vagas não preenchidas: falta de qualificação Mesmo com esta potencialidade, há insuficiência de formação técnica para novos entrantes de mercado de trabalho do setor, segundo o Instituto Clima Info, organização sem fins lucrativos voltada para estudos sobre mudanças climáticas, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), e a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica).

Essas entidades defendem parcerias entre governo, empresas e universidades para elevar a qualificação em renováveis como forma de impedir um gargalo que atravanque o crescimento do segmento. Isso impediria possível 'gargalo' futuro na expansão do mercado de trabalho do setor. Energias hidrelétrica, biocombustível e solar Segundo a Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena na sigla em inglês), a expansão desse mercado, especialmente em relação a energias renováveis, poderá gerar mais 2 milhões de vagas nos próximos cinco anos. A atuação brasileira tem como grande potencial a geração de energia hidrelétrica e biocombustíveis, que devem acelerar o ritmo de abertura de vagas em renováveis. O cálculo tem como base futuros investimentos na área, como a construção de parques eólicos e usinas solares.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia solar fotovoltaica acaba de atingir 23,9 gigawatts (GW) de capacidade instalada no País, ultraando a energia eólica, que registra 23,8 GW.



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