Com fábrica parada em Três Lagoas, Brasil enfrenta falta de fertilizantes e compra do exterior

Ministra da Agricultura, Tereeza Cristina diz que três grupos estão interessados em comprar a UFN3 em Três Lagoas que está com obra parada desde 2014

| TOP MíDIA NEWS/RAYANI SANTA CRUZ


Ministra da agricultura, Tereza Cristina - Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
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Com a obra parada desde 2014, a UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados) de Três Lagoas poderia ser ajudar o país a importar menos o produto, se estivesse em pleno funcionamento. Sobre o assunto, a  ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que existem três grupos empresariais interessados na compra da fábrica que teve a obra interrompida com 81% de conclusão. 

A UFN3 pertence a Petrobras e teve início das obras em 2011, na época o cronograma dizia que após concluída, a unidade terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 t/dia e 2.200 t/dia, respectivamente.

Conforme o site JPnews, Tereza Cristina esteve em Três Lagoas, e durante entrevista no programa  TVC HD/ rádio Cultura FM afirmou que além da Acron Group, empresa russa, existem um grupo é brasileiro e outro estrangeiro interessado na compra do local.

Para ela, o momento é crucial e vai contribuir para redução da importação de fertilizantes. Atualmente, em média, cerca de 85% dos fertilizantes usados no Brasil são importados. A meta do governo federal é reduzir a importação em torno de 60% com o plano que, segundo a ministra, será lançado no começo de 2022. 

No mês ado, a ministra esteve em Moscou, na Rússia, onde se reuniu com autoridades e empresários para tratar sobre o fornecimento de fertilizantes para o Brasil, ocasião em que conversou com representantes da Acron.

Tereza disse que o secretário de Assuntos Estratégicos, Almirante Rocha, está na Rússia, e na próxima semana deve trazer mais informações sobre a negociação de venda da UFN 3.

“Esse é o momento super propício para a venda da fábrica devido a falta de fertilizantes que existe no mundo, e o Brasil importa muito o produto. E com o plano que vamos lançar no começo do ano, tem muitas pessoas interessadas em investir na produção de fertilizantes. O Brasil é o terceiro maior produtor do mundo e tem toda essa dependência de fora”, disse a ministra.



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