No artigo sobre tecnologia ficou oculto, nas entrelinhas, os benefícios que almejamos, nas novas tecnologias, para o meio ambiente. A pouca renovação de água proposta, significa menos poluição nos rios.

A piscicultura já acumula muitos benefícios para o meio ambiente, mas estamos atrás de novos. Não justifica a sanha que os órgãos públicos manifestaram mas licenças ambientais no ado, um assédio. O piscicultor familiar considerou sempre essa necessidade como invasiva. Recentemente foi isentadas piscicultoras de até dois hectares tanto no Imam como no Imasul,  aparentemente como um ensaio, sinalizando o interesse na piscicultura da Agricultura Familiar novamente.

O novo código florestal permite a construção de piscicultura em áreas de preservação permanente. Uma demonstração legal do prestígio ambiental da piscicultura.

Os tanques, bem como açudes, elevam o nível do lençol freático na localidade. Uma vez propus um trabalho para descobrir o quanto a piscicultura eleva a vazão das minas. Não consegui. Mas afirmo, é muito. Regulariza a vazão das águas de chuvas, favorecendo os rios. Melhora a umidade do solo na região, o que favorece as plantas.

Em locais onde não havia minas d'água, elas surgem.

Contribui para elevação da umidade do ar nos períodos secos, bom para animais e pessoas.

O povoamento dos rios, sonho de muitos leigos, embora possível após a domesticação das espécies, não é recomendável.

No entanto, podemos citar a substituição dos peixes vindos da captura nos rios, hoje totalmente desnecessário do ponto de vista da alimentação humana. A piscicultura do MS hoje produz dezenas de vezes mais peixes do que já foi pescado nos rios.

Se hoje podemos proteger os peixes dos rios, é por causa da piscicultura. 

Na agricultura familiar maximiza a utilização de recursos naturais como solo e água, além da contribuição estética às pequenas propriedades rurais.

Instintivamente o pequeno piscicultor aderiu à atividade, produzindo uma melhora no meio ambiente.

*Piscicultor