O líder do PL (Partido Liberal) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), anunciou nesta 3ª feira (8.abr.2025) o fim das obstruções que estavam sendo feitas pela oposição da Casa Baixa para pressionar pelo andamento do PL (projeto de lei) que anistia os condenados pelos atos extremistas de 8 de Janeiro. Na semana anterior, o grupo conseguiu atrapalhar as discussões nas comissões, mas o plenário continuou os trabalhos normalmente. 

Por meio de seu perfil no X (ex-Twitter), Sóstenes afirmou que o requerimento de urgência do PL da anistia chegou a 199 s. Para ser pautado em plenário, 257 congressistas da Casa Baixa precisam apoiar. Ou seja, faltam 58 s. A estratégia do aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), agora, é aumentar o diálogo com deputados que ainda não am o requerimento. 

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), porém, não é um dos novos apoiadores da urgência do PL da anistia. Ele defende uma solução do tema “pacífico” entre os Três Poderes e receia um aumento da desarmonia entre o Judiciário e Legislativo em caso de eventual aprovação do texto.

Isso, no entanto, não preocupa a oposição. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse durante ato de Bolsonaro na av. Paulista que a anistia é prerrogativa do Congresso, e não do STF (Supremo Tribunal Federal).

A manifestação também serviu de palco para que o pastor Silas Malafaia fizesse críticas a Motta. O religioso declarou que o deputado paraibano “envergonha” as pessoas do seu Estado.

Também o acusou de pedir que os deputados não assinassem o requerimento de urgência do projeto, impedindo o avanço do tema na Casa Baixa.

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