Homem, de 61 anos, que não teve o nome divulgado, morreu afogado após descer de uma tirolesa, na tarde desta sexta-feira (31), no balneário Nascente Azul, em Bonito, município localizado a 297 quilômetros de Campo Grande.

O turista é de nacionalidade paraguaia e eava pela cidade.

Conforme apurado pela reportagem, o homem se pendurou na tirolesa, desceu o rio, pulou na água, nadou alguns metros e se afogou, mas não se debateu.

De acordo com o boletim de ocorrência, familiares sentiram falta da vítima pois não o viram em nenhum lugar. Com isso, avisaram o salva-vidas, o qual procurou o idoso dentro da água.

Ele foi encontrado e retirado do rio, mas sem vida. Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) foi acionado e realizou manobras de reanimação, junto a um médico que também estava no local, mas, ele não resistiu e faleceu.

Polícia Civil, Polícia Científica e Polícia Militar também estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

A morte por afogamento ocorre quando uma pessoa fica submersa na água e aspira o líquido, devido a entrada nos pulmões, o que pode causar asfixia, parada respiratória e óbito. 

Em 31 de dezembro de 2024, na virada de ano, menino de 6 anos morreu afogado na Praia da Figueira , parque aquático localizado em Bonito, a 297 quilômetros de Campo Grande.

Ele foi encontrado boiando, sem vida, pelo guarda-vidas do local. Conforme apurado pela reportagem, o garoto queria descer um tobogã, mas foi impedido por um dos monitores do balneário, justamente por não ter a altura mínima para utilizar o brinquedo.

Diante da situação, o irmão mais velho do garoto pediu para que ele o esperasse em uma piscina rasa.

Cerca de 15 minutos após a conversa entre os irmãos, a criança menor já foi encontrada sem vida, no fundo da piscina.

O Corpo de Bombeiros tentou reanimar a criança por 1h30min, mas, não teve sucesso.

De acordo com o CBMMS, 66 ocorrências por afogamento foram registradas, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024, em Mato Grosso do Sul.

CUIDADOS

De acordo com o Corpo de Bombeiros, dezenas de atitudes podem evitar tragédias em banhos de mar, rio, piscina, cachoeira, córregos, riachos e lagoas. Veja:

“Orientamos a população para redobrar os cuidados ao entrarem em rios, lagos e piscinas. Ao entrar na água, avalie primeiro as características do local, verifique a profundidade, e objetos submersos que podem causar algum ferimento. Normalmente, há presença de pedras e troncos de árvore submersos. Procure locais em que há presença de guarda-vidas. Rios com correnteza não são indicados para banho. Em piscinas, cuidado redobrado com crianças, mesmo com a boia de proteção, pois elas oferecem uma falsa segurança e não dispense a supervisão de um adulto. Ao presenciar um afogamento, ligue imediatamente 193. Se não tiver preparo, ou não tiver segurança, não entre na água para resgatar o afogado, opte por ofertar um material flutuante como boia, bola, corda, galho de árvore ou até mesmo uma prancha de isopor”, orientou o capitão, mergulhador e especialista em salvamento aquático do CBMMS, Diego Baumgardt.

PRIMEIROS SOCORROS

Se ver alguém se afogando, tome as seguintes atitudes: